Neste artigo você vai aprender como fazer Mapas Mentais da forma correta, organizando a sua mente para aprender e memorizar informações como um gênio.
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Seu livro é daqueles que parece radioativo de tanta linha grifada?
Então eu acho que você precisa de um upgrade no seu método de estudos.
E, sinceramente, não existe técnica mais prática e eficiente do que um bom Mapa Mental.
Sim, aqueles resumos de matéria todos organizados e bonitos que você vê pela Internet. Você pode fazer o mesmo, facilmente, seguindo esse guia.
E caso você já saiba fazer Mapas Mentais, descubra quais os possíveis erros que você e 90% das outras pessoas cometem ao desenhar um mapa.
Esta é uma técnica essencial para quem está prestando vestibular, ainda mais para quem estiver estudando sozinho, sem a ajuda de um cursinho!
Índice de Conteúdos:
- Introdução ao Mapa Mental
- Tipos de Mapas Mentais
- Como fazer um Mapa Mental Épico em 3 Passos
- 4 Erros Ao Fazer Mapas Mentais
- Conclusão
Mapa Mental – A melhor técnica
O cérebro é uma máquina incrível, mas a forma como ele é utilizado depende de você.
Muita gente aprende de forma literal. Decoram blocos de texto ao invés de compreender o conteúdo.
“Procariontes são organismos unicelulares. Não possuem núcleo e outras organelas celulares. Seu citoplasma não é dividido em compartimentos.”
Além de consumir muita memória cerebral, isso também dificulta na hora de relacionar informações.
Os mapas mentais permitem organizar o pensamento em um papel, auxiliando na organização da nossa mente.
Tipos de Mapas Mentais
Aqui vamos aprender duas coisas.
Primeiro: como diferenciar um mapa mental de outras diagramações.
A maioria dos esquemas resumidos que você vê por aí na verdade não são mapas mentais.
Isso porque existem três características fundamentais a serem seguidas:
- Um nó central
- Tópicos adjacentes organizados (categorias ou temas)
- Relacionamento claro entre os tópicos (hierarquia)
Mas não quer dizer que os outros esquemas não funcionem. Eles só não funcionam dentro do propósito de um mapa mental.
Para estudar história, por exemplo, você pode fazer uma linha do tempo. Funciona bem, só que não é um mapa mental!
A segunda coisa é que existem três tipos básicos de mapa que você pode fazer, como veremos à seguir:
– Mapa Digital
Utilizando aplicativos, você pode fazer seu mapa mental no computador ou celular.
Embora muitas pessoas gostem de estudar com papel, a vantagem da versão digital é poder alterar e corrigir o seu mapa a qualquer momento.
Isso faz com que você possa errar o seu mapa ou reconstruir a sua estrutura a qualquer momento. Faz com que o processo se torne prático e ágil.
A maior desvantagem fica para as pessoas cinestésicas, que aprendem bem através dos movimentos, ou que querem desenhar em seus mapas.
Eis os aplicativos e sites mais indicados:
- MindMeister
- XMind Zen (meu favorito)
- Mindnote
- Freemind
- GoConqr (plataforma de ensino)
– Mapa Trabalhado
A maioria dos mapas mentais que você vê por aí são mapas coloridos, com desenhos e feitos para você passar inveja.
Você pode fazer esse tipo de mapa? Claro! Mas não é obrigado.
Eles são bonitos de se ver, mas não são nada práticos. Você precisará planejar e ter algum dom artístico para fazer esse tipo de coisa.
Talvez isso fortaleça ainda mais a sua memória sobre o assunto, mas sinceramente eu não recomendo.
-Mapa Simples/Rascunho
Se você não tem dons artísticos ou de design, este é o seu mapa!
Feito com apenas uma caneta, ele não foi feito para ser bonito, mas sim prático.
Pode rabiscar, pode errar, pode tudo. Só não pode perder tempo com frescurinhas.
Pelo carácter de rascunho que eles tem, você provavelmente fará uma nova versão melhorada no futuro, algo que vai servir como uma revisão e fixação de conteúdo.
> Como fazer um Mapa Mental Que Funciona
Embora exista muita liberdade para você criar seus mapas do jeito que quiser, nem todos os formatos funcionarão bem.
Isso porque o objetivo do Mapa Mental é representar a informação de forma parecida com a sua mente.
Nosso cérebro funciona muito bem porque ele relaciona pequenos blocos de informação ao invés de lidar com grandes blocos.
Pensamos em uma coisa por vez e por isso não adianta fazer mapas mentais com diversas informações em paralelo.
Os mapas devem guiar nossos pensamentos por um caminho até um fim – e é por isso que eu digo que a maioria dos mapas mentais que publicam por aqui nem são mapas.
Então siga os próximos simples passos para fazer os mapas mais eficazes para o seu aprendizado!
Passo 1 – Selecione o tema principal
O primeiro passo é definir um tema central para o seu mapa. Pode ser algo específico como uma palavra-chave ou mesmo o tema de um capítulo.
Depois iremos definir quais são os dados que se relacionam, explicam e complementam o nosso tema.
Você deve criar um mapa para cada grande tema a ser tratado. Evite explicar no seu mapa sobre várias coisas. Se fizer um mapa da Descoberta do Brasil, não explique o que é uma monarquia. Ao invés disso, faça outro mapa somente para explicar o assunto.
Passo 2 – Defina “categorias” de informação
Os nós mais próximos do centro devem organizar a informação em grandes categorias.
Aqui não existe uma regra definida. Eu costumo escolher algumas grandes perguntas que podem ser feitas sobre o nosso tema.
Se estiver falando de história, você vai se perguntar: quando? o que aconteceu? por que aconteceu? quem participou?
Já se estivermos falando da definição de procarionte, podemos perguntar sobre: Quantidade de celulas, exemplos de seres, características, núcleo, reprodução e etc.
É importante saber também que você pode ter sub-categorias ou sub-informações dentro de cada nó do mapa.
Passo 3 – Preencha com dados
Por fim, adicione as informações sobre o tema de acordo com as categorias.
A dica é: tente usar o mínimo de palavras o possível. Se você estiver preenchendo o seu mapa com texto, algo está errado. Você está pegando um mapa mental e usando como um resumo de matéria qualquer.
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4 Erros que você deve Evitar nos Mapas Mentais
Erro 1 – Estudar pelo mapa dos outros
Não adianta baixar mapas na Internet. O processo de aprendizado está pelo menos 90% na criação do Mapa e não na sua consulta.
Por utilizar palavras-chave, muitas coisas só são compreendidas por quem criou o mapa.
Erro 2 – Revisar lendo o seu mapa
Da mesma forma, muita gente vai fazendo mapas e utiliza o material como revisão, anos depois.
Algumas vezes você pode sim refrescar a sua memória, mas na maioria das vezes só terá uma visão superficial sobre o assunto.
A melhor forma de revisar é recriando um novo mapa com as suas novas percepções do assunto.
Erro 3 – Estética sobre resultados
Não adianta fazer os mapas mais bonitos se você não estiver tendo resultados.
Nunca perca mais tempo colorindo seus estudos do que aprendendo de fato.
O importante é que a informação esteja organizada e completa.
Erro 4 – Adicionar informações não claras
Muita gente pega a matéria do livro pra criar mapas mentais. Nisso, acabam adicionando informações que elas não conhecem de verdade.
Se for falar de Platão, não adicione sobre mito da Caverna só porque está no livro. Você sabe o que ele significa? Pode explicar em poucas linhas?
Caso o assunto não esteja claro para você, a resposta é simples: vá criar um novo mapa mental para entender.
Conclusão
Agora que você aprendeu a fazer ou melhorar os seus mapas, é preciso entender quando e como utilizá-los.
Não caia no conto de que mapas mentais vão resolver todos os seus problemas.
Muitas vezes será mais prático só estudar, fazer tópicos ou exercícios.
Mapas Mentais podem te ajudar a compreender conceitos complexos.
Mapas Mentais podem te ajudar a revisar a matéria e organizar as informações.
Mas os mapas não vão te fazer entender um assunto se você não quiser pensar por si só.
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